John Locke:
John Locke
(1632-1704) foi filósofo inglês, um dos mais importantes filósofos do
empirismo. Exerceu grande influência sobre vários filósofos de sua época, entre
eles, George Berkeley e David Hume.
Seu discípulo
Francês, Etienne Condilac, usou sua teoria empírica para criticar a metafísica,
no século seguinte. Como representante do individualismo liberal, defendeu a
monarquia constitucional e representativa, que foi a forma de governo
estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688.
A Filosofia de John Locke
Um dos maiores
empiristas britânicos, Locke afirmava que o conhecimento era proveniente da
experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto nas internas,
através das reflexões.
Explicava que
antes de percebermos qualquer coisa, a mente é como uma folha de papel em
branco mas, depois que começamos a perceber tudo em volta, surgem as
"ideias sensoriais simples".
Essas sensações
são trabalhadas pelo pensamento, pelo conhecimento, pela crença e pela dúvida,
resultando no que Locke chamou de "reflexão". A mente não é um mero
receptor passivo. Ela classifica e processa todas as sensações à medida que vai
formando nossos conhecimentos e nossa personalidade.
A Política segundo John Locke
Locke defendia a
liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais,
que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou
a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes.
Para Locke, a
soberania não reside no Estado, mas sim na população. Afirmava que, para
assegurar um Estado de direito, os representantes do povo deviam promulgar as
leis e o rei ou o governo executá-las.
Foi o primeiro a
apresentar o princípio da divisão dos três poderes, segundo o qual o poder do
estado se divide entre instituições distintas: O Poder Legislativo, ou
Parlamento, o Poder Judiciário, ou o Tribunal, e o Poder Executivo, ou o
Governo.
Obras
·
Cartas sobre a tolerância (1689)
·
Dois tratados sobre o governo (1689)
·
Ensino acerca do entendimento humano (1690)
·
Pensamentos sobre a educação (1693)

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