segunda-feira, 27 de novembro de 2017

56- Michel Foucault

Michel Foucault:


Foi um filósofo francês contemporâneo que se dedicou à reflexão entre poder e conhecimento. Foi um ativista que se envolveu em campanhas contra o racismo e pela reforma do sistema penitenciário. Estudou vários problemas sociais. Dentre eles, o sistema penitenciário, a instituição escolar, a psiquiatria e a psicanálise praticadas de forma tradicional e a sexualidade.

55- Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir:


Nasceu na cidade de Paris, capital da França, em 09 de janeiro de 1908 e faleceu na mesma cidade em 1986. Considerada um ícone do feminismo, também é uma das principais representantes do movimento existencialista francês do século XX, ao lado do filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980), com quem estabeleceu uma peculiar relação de amizade, amor e troca intelectual de grande relevância.

54-Existencialismo

Existencialismo:


Pressupõe que a vida seja uma jornada de aquisição gradual de conhecimento sobre a essência do ser, por esta razão ela seria mais importante que a substância humana. Seus seguidores não creem, assim, que o homem tenha sido criado com um propósito determinado, mas sim que ele se construa à medida que percorre sua caminhada existencial. Portanto, não é possível alcançar o porquê de tudo que ocorre na esfera em que vivemos, pois não se pode racionalizar o mundo como nós o percebemos. Esta visão dá margem a uma angústia existencial diante do que não se pode compreender e conceder um sentido. Resta a liberdade humana, característica básica do Existencialismo, a qual não se pode negar.

53-Hannah Arendt

Hannah Arendt:


Foi uma filósofa alemã, uma das raras vozes femininas de destaque na filosofia do século XX. Existencialismo: é uma doutrina filosófica centrada na análise da existência e do modo como seres humanos têm existência no mundo. Procura encontrar o sentido da vida através da liberdade incondicional, escolha e responsabilidade pessoal. 

52- Teoria crítica

Teoria crítica:


É uma abordagem teórica que, contrapondo-se à teoria tradicional, de matriz cartesiana, busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente. A teoria crítica tem um início definido a partir de um ensaio-manifesto, publicado por Max Horkheimer em 1937, intitulado Teoria Tradicional e Teoria Crítica.

51- Sartre

Sartre:


Foi um filósofo e crítico francês. É considerado um dos maiores pensadores do século XX e representantes da filosofia existencialista, ao lado dos filósofos Albert Camus e Simone de Beauvoir. 

50- Heidegger

Heidegger:


Baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca aquilo que não é. Seu projeto de vida pode ser eliminado pelas pressões da vida e pelo cotidiano, o que leva o homem a isolar-se de si mesmo. Heidegger também trabalhou o conceito de angústia, a partir do qual o homem transcende suas dificuldades ou deixa-se dominar por elas. Assim, o homem seria um projeto inacabado.

49- Merleau-Ponty

Merleau-Ponty:


Exercitou em sua teoria reflexões sobre a fenomenologia, movimento filosófico segundo o qual, assim que algo se revela frente à consciência humana, o Homem inicialmente o observa e o percebe em completa conformidade com sua forma, do ponto de vista da sua capacidade perceptiva. Na conclusão deste processo, a matéria externa é inserida em seu campo consciência, convertendo-se, assim, em um fenômeno.

48-Fenomenologia

Fenomenologia:


É um conceito filosófico que ao longo da história da filosofia foi se desenvolvendo e aparecendo com diferentes acepções, mas que no século XX se consolidou como o método filosófico dos existencialistas, tendo características próprias que se conectam com os seus significados do passado mas apresenta diferenças importantes. A palavra fenomenologia vem do grego phainómenon, que podemos traduzir como “aquilo que se manifesta” e vem também de logia que é traduzida como estudo, e assim num primeiro momento, etimologicamente, fenomenologia pode ser entendida como o estudo daquilo que se manifesta.

47-Husserl

Husserl:


Ele rompeu com a orientação positivista da ciência e da filosofia de sua época. Elaborou críticas do historicismo e do psicologismo na lógica. Não se limitando ao empirismo, mas acreditando que a experiência é a fonte de todo o conhecimento, ele trabalhou em um método de redução fenomenológica pelo qual um assunto pode vir a conhecer diretamente uma essência.

46-Nietzsche

Nietzsche:


Foi um filósofo e escritor alemão de grande influência no Ocidente. Sua obra mais conhecida é “Assim Falava Zaratustra”. O pensador estendeu sua influência para além da filosofia, penetrando na literatura, poesia e todos os âmbitos das belas artes.

45- Engels

Engels:


Foi um teórico, filósofo, político e revolucionário alemão. Ao lado de seu amigo Karl Marx Engels colaborou com a teoria marxista. Nietzsche: Tornou-se filósofo, segundo ele mesmo diz, devido à leitura de Schopenhauer. Concorda com a visão de mundo deste filósofo em três questões essenciais: 
a) a inexistência de Deus; 
b) a inexistência de alma 
c) a falta de sentido da vida, que se constitui de sofrimento e luta, impelida por uma força irracional, que podemos chamar de vontade.

44- Karl Marx

Karl Marx:


Foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras.

43- Anarquismo

Anarquismo:


É um sistema político, filosófico e ideológico que corresponde à ausência de governo, ao fim do Estado e da autoridade por ele imposta. 

42- Bakunin

Bakunin:


Foi um dos principais expoentes do anarquismo no século 19. Além de seu legado político e filosófico, Bakunin tornou-se um símbolo do antiautoritaríssimo no mundo das ideias.

41- Socialismo

Socialismo:

É um sistema político e econômico baseado na igualdade. Por isso, o socialismo propõe a distribuição igualitária de renda, extinção da propriedade privada, socialização dos meios de produção, economia planificada e, além disso, a tomada do poder por parte do proletariado.

O socialismo visa uma sociedade sem classes onde bens e propriedades passam a ser de todos. O objetivo é acabar com as grandes diferenças econômicas entre os indivíduos, ou seja, a divisão entre pobres e ricos.

40- Capitalismo

Capitalismo:


É um sistema econômico e social baseado na acumulação de capital cujos meios de produção são de propriedade privada. Surgiu no século XV, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, a partir da decadência do sistema feudal e do nascimento de uma nova classe social: a burguesia. Além disso, ocorreram diversas modificações nos âmbitos econômico e social que foram essenciais para o advento do sistema capitalista: o progresso, a urbanização e novas técnicas de produção. Importante lembrar que o capitalismo, tal qual o conhecemos hoje, passou por diversas modificações, porém esteve sempre fundamentado no lucro.

39- Liberalismo

Liberalismo:


É uma teoria política e social que enfatiza fundamentalmente os valores individuais da liberdade e da igualdade. Para os liberais, todos indivíduos têm direitos humanos inatos. O governo tem o dever de respeitar tais direitos e deve atuar principalmente para resolver disputas quando os interesses dos indivíduos se chocam. De acordo com a filosofia política liberal, a sociedade e o governo devem proteger e promover a liberdade individual, em vez de impor constrangimentos; a pluralidade e a diversidade devem ser encorajadas e a sociedade deve ser igual e justa na distribuição de oportunidades e recursos. O liberalismo é, portanto, uma teoria individualista, pois entende que o indivíduo tem prioridade sobre o coletivo.

38- Adam Smith

Adam Smith:

Foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.

Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção.

37- Materialismo

Materialismo:

É um substantivo masculino utilizado para designar a família de correntes filosóficas que buscam explicar o ser e sua existência a partir da matéria desde a Antiguidade.

Uma das principais características do materialismo é sua busca pela explicação dos fenômenos da realidade a partir de condições estritamente concretas e materiais, donde se pode compreender de modo racional as fontes que geram as dinâmicas sociais, históricas, psicológicas, epistemológicas, etc.

36- Hegel

Hegel:


Foi um filósofo alemão clássico cujos estudos ajudaram no embasamento da filosofia moderna. Hegel inaugurou o pensamento "fenomenologia do espírito". Materialismo histórico: é uma teoria que faz parte do socialismo marxista. Essa corrente teórica enfoca nos estudos da sociedade por meio da relação entre a acumulação material e o desenvolvimento da história da humanidade. 

35-Kant

Kant:


É um dos filósofos mais estudados na modernidade. Seus trabalhos são pilar e ponto de partida para a filosofia alemã moderna, com seguidores como Fichte, Hegel, Schelling e Schopenhauer. Kant tentou resolver as questões entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filósofos David Hume e John Locke.

34- Idealismo Alemão

Idealismo Alemão:


É uma corrente filosófica do século XIX, que se enquadra dentro do espírito romântico de sua época. O mais representativo desta tendência é o filósofo Hegel e em segundo plano está Fichte e Schelling. O ponto de partida da reflexão filosófica não faz parte da realidade do mundo exterior, mas sim do próprio sujeito pensante. Em outras palavras, o que importa não é o mundo, mas sim sua representação como um ideal.

33- Rousseau

Rousseau:


Era antes de tudo um filósofo especulativo, que criou um sistema contraditório, e tentou ser uma perversão do dogma católico do pecado original. Para ele, o homem nasce naturalmente bom, no mesmo estado de graça do casal original da Bíblia, mas se a Bíblia afirma que a curiosidade do homem em provar do fruto da árvore do bem e do mal foi a causa da sua queda, Rousseau atribui a tendência do homem para o mal à vida em sociedade. Rousseau não apresenta provas da sua tese, e suas teorias perigosas começam aí.

32-Voltaire

Voltaire:


Foi um dos filósofos que mais influenciou as revoluções francesa e americana, foi um proeminente crítico da Igreja Católica e sua relação com o Estado, defensor da liberdade de expressão e de religião. 

31- Montesquieu

Montesquieu:


Foi um dos mais importantes filósofos e pensadores do iluminismo francês, ao lado de Voltaire e Rousseau. Considerado um dos criadores da “Filosofia da História”, sendo sua maior contribuição teórica, a separação dos poderes estatais, sistematizados em três tipos: executivo, legislativo e judiciário.

30- Iluminismo

Iluminismo:

Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.

29- John Locke

John Locke:

John Locke (1632-1704) foi filósofo inglês, um dos mais importantes filósofos do empirismo. Exerceu grande influência sobre vários filósofos de sua época, entre eles, George Berkeley e David Hume.
Seu discípulo Francês, Etienne Condilac, usou sua teoria empírica para criticar a metafísica, no século seguinte. Como representante do individualismo liberal, defendeu a monarquia constitucional e representativa, que foi a forma de governo estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688.

A Filosofia de John Locke

Um dos maiores empiristas britânicos, Locke afirmava que o conhecimento era proveniente da experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto nas internas, através das reflexões.
Explicava que antes de percebermos qualquer coisa, a mente é como uma folha de papel em branco mas, depois que começamos a perceber tudo em volta, surgem as "ideias sensoriais simples".
Essas sensações são trabalhadas pelo pensamento, pelo conhecimento, pela crença e pela dúvida, resultando no que Locke chamou de "reflexão". A mente não é um mero receptor passivo. Ela classifica e processa todas as sensações à medida que vai formando nossos conhecimentos e nossa personalidade.

A Política segundo John Locke

Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes.
Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Afirmava que, para assegurar um Estado de direito, os representantes do povo deviam promulgar as leis e o rei ou o governo executá-las.
Foi o primeiro a apresentar o princípio da divisão dos três poderes, segundo o qual o poder do estado se divide entre instituições distintas: O Poder Legislativo, ou Parlamento, o Poder Judiciário, ou o Tribunal, e o Poder Executivo, ou o Governo.

Obras

·        Cartas sobre a tolerância (1689)
·        Dois tratados sobre o governo (1689)
·        Ensino acerca do entendimento humano (1690)

·        Pensamentos sobre a educação (1693)

28- Thomas Hobbes

Thomas Hobbes:

Primeiro filósofo moderno a articular uma teoria detalhada do contrato social, com sua obra Leviatã, escrita em 1651, Thomas Hobbes foi um filósofo inglês do século XVII, reconhecido como um dos fundadores da filosofia política e ciência política modernas.
Embora tenha argumentado em favor da monarquia absoluta, Hobbes ajudou a estabelecer vários conceitos importantes para o pensamento liberal europeu. Parte de sua adesão a uma monarquia absoluta se deve a defesa de um governo Central forte que deveria ser capaz de evitar guerras civis. Historicamente, se entende que esta defesa é devida ao fato se sua obra Leviatã ter sido escrita durante a Guerra Civil Inglesa. Nesta obra Thomas Hobbes estabelece sua posição acerca da fundação do estado, da legitimidade do governo e da formação de uma ciência da moral objetiva.

Hobbes foi um mecanicista, defendeu que a memória, as paixões e a imaginação seria funções derivadas do arranjo mecânico humano, da mesma forma que o movimento de qualquer mecanismo segue-se do arranjo de suas partes. Assim, segundo Hobbes, as operações materiais do sistema nervoso humano seriam responsáveis por explicar a percepção e busca do desejo, o que explicaria a vontade humana e a mente como um todo. De acordo com Hobbes, humanos são seres de matéria e movimento, obedecendo às mesmas leis da natureza que os objetos físicos.

27- Francis Bacon

Francis Bacon:

Francis Bacon foi um filósofo, político inglês e um dos fundadores do método indutivo de investigação científica, o qual estava baseado no Empirismo. Seus estudos contribuíram para a história da ciência moderna.
Estudou Direito na Universidade de Cambridge e teve um papel preponderante na política inglesa, sendo eleito o 1.° Visconde de Alban e também embaixador inglês na França.
Além disso foi conselheiro, procurador-geral, fiscal, grande chanceler e guarda do selo. No entanto, foi acusado de corrupção em 1621, o que o levou ao pagamento de uma multa.
Em pouco tempo, Bacon conseguiu fama em seu país, sendo um homem respeitado não somente por sua posição política mas por suas contribuições nas áreas jurídica e filosófica.

Teoria de Francis Bacon:

Para Francis a ciência era uma técnica e os conhecimentos científicos deveriam ser considerados instrumentos práticos de controle da natureza.

Ele pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos científicos na vida prática. A ciência deveria valorizar a pesquisa experimental baseada na corrente empirista.

26- Empirismo

Empirismo:

O empirismo é a posição filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas. Usado pela primeira vez pela Escola Empírica, uma escola de praticantes da medicina na antiga Grécia, o termo empirismo deriva da palavra grega empeiría, que designa conhecimento ou habilidade obtida por meio da prática, sendo também a origem da palavra "experiência", por intermédio do termo latino "experientia".
Empiristas defendem que o conhecimento é primariamente obtido pela experiência sensorial, alguns empiristas radicais vão além afirmando que o conhecimento só é obtido pela experiência sensorial e por nenhuma outra forma.
A posição empirista é frequentemente contrastada com o racionalismo, que estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca de evidências como fonte primária de conhecimento existiu durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo Britânico, no século XVII, que consolidou-se como uma posição filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o fundador do empirismo como tal.
Os principais filósofos do Empirismo Britânico foram John Locke, George Berkeley e David Hume.

Locke é famoso por sua comparação da mente humana com uma folha em branco, tabula rasa, na qual as experiências derivadas das impressões dos sentidos são impressas. Desta forma, haveriam duas formas de surgimento de ideias, pela sensação e pela reflexão, com ideias podendo ser simples ou complexas.

25- Espinosa

Espinosa:

Baruch de Espinosa nasceu em 24 de novembro de 1632, e foi considerado um dos grandes filósofos racionalistas (ao lado de Leibiniz e Descartes) de sua época. Primeiro filho de uma família português-judia, tinha a agradável aparência de um português de estatura mediana, cabelos e pele morena, rosto oval. Espinosa era chamado por seus pais pelo seu nome português: Bento, e é curioso imaginar que ele aprendeu suas primeiras palavras na mesma língua que nós.
Seus pais eram prósperos comerciantes, mas por serem judeus, mudaram-se para Amsterdam fugindo da inquisição, quando Baruch de Espinosa nasceu em Amsterdã seu pai já possuía dois filhos de outro casamento. Quando criança, Espinosa fez seus primeiros estudos na sinagoga à qual pertencia, era um aluno brilhante, estudou profundamente o Talmude e a Bíblia, além de aprender hebraico, mas o consideravam também muito questionador (um defeito na época). Mas o dedicado aluno precisou largar seus estudos e tomar conta dos negócios da família.
Espinosa fala livremente sobre suas concepções religiosas com seus amigos, a ideia de um Deus antropomórfico, separado do mundo real, agindo como um déspota, parece absurda para ele, também não encontra nos textos sagrados muitas histórias que contam para ele, nem Leis supostamente divinas. Entretanto, suas opiniões não agradam os líderes religiosos de sua época e após muitas ameaças, avisos e reprimendas, Espinosa foi acusado de ateísmo e excomungado em 1656. Trocou seu nome Hebraico por um latino: Benedictus de Espinosa, e passou a viver sem contato com os judeus.

Começou seus estudos de filosofia, latim e grego com Van dem Endem, leu Descartes, Platão, Aristóteles, Epicuro, Cícero, Sêneca, os filósofos medievais entre outros, além de estudar matemática e outras ciências. Foi também quando começou a redação do seu Tratado de Correção do Intelecto. Neste período, Espinosa sofre o ataque de um judeu fanático que tenta esfaqueá-lo por envergonhar a comunidade judaica. Assustado, ele percebe que não é mais bem vindo em Amsterdã.

24- Descartes

Descartes:

Um dos mais importantes filósofos do período moderno, René Descartes foi um racionalista francês do século 17, geralmente lembrado pela ênfase na autoridade da razão em filosofia e ciências naturais, bem como pelo desenvolvimento de métodos de verificação. Para Descartes a filosofia seria como uma árvore, na qual a metafísica forma a raiz, a física o tronco e as diversas ciências os galhos, sendo que o mais alto grau de sabedoria estaria na moral, que pressupõem conhecimento das diversas ciências, sendo as principais a ética, a mecânica e a medicina.
Sua obra mais famosa, considerada a fundação da filosofia moderna, é o tratado Discurso sobre o Método, que produziu uma revolução na filosofia e ciência. A partir desta obra, Descartes procurou encontrar um conjunto de princípios que pudessem ser conhecidos sem qualquer dúvida. Para investigar tal possibilidade, procedeu análise por meio de um método próprio conhecido como "dúvida hiperbólica", ou "dúvida metafísica", mais frequentemente referido como "ceticismo metodológico", que consiste em rejeitar qualquer ideia da qual se possa duvidar, para então, após análise, restabelecer ou reconstruir estas ideias de modo a criar uma base sólida para o conhecimento.

Este processo levou a sua famosa conclusão "cogito ergo sum", traduzida como "penso, logo existo", pois ao eliminar tudo de que se podia duvidar chegou concluiu que a dúvida era evidência da existência do sujeito. Aceitando assim que, o pensamentos existe e ,em seguida, indivíduos pensantes existem, uma vez que o pensamento não pode ser separado daquele que pensa.

23- Isaac Newton

Isaac Newton:

Em 1727, poucas semanas antes de sua morte, um dos homens mais famosos da época está ocupado queimando caixas cheias de seus manuscritos. O que poderia haver escrito para que fosse necessário tal atitude? Isaac Newton foi o pai da ciência moderna. Ele descobriu o segredo da gravidade. Mas parece que maçãs caindo não estava no topo de suas prioridades.
Isaac Newton. Pintura de Gottfried Kneller (1689).
Newton passou a vida estudando secretamente a arte milenar da alquimia e códigos da Bíblia. Era capaz de ser absolutamente centrado em alguma coisa e obcecado. Ao mesmo tempo, era uma figura grandemente contraditória.

No ano de 1661 o jovem Isaac Newton, com 18 anos, deixa sua casa para cursar a Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Em 1664, assisti a palestras do matemático Isaac Barrow e fica bem claro, que mesmo tão moço, é capaz de fazer pesquisas totalmente independentes e originais.

22- Galileu Galilei

Galileu Galilei:

Galileu Galilei, físico e astrônomo, nasceu na cidade de Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1.564. Em 1.574, é enviado ao Monastério de Santa Maria de Vallombrosa, até que, em 1.581, seu pai o matriculou como estudante de medicina na Universidade de Pisa, mas, depois de ter-se iniciado em matemática, astronomia e física por conta própria, abandona o curso de medicina.

Galileu é considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna. Suas principais contribuições à física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da cinemática. Passou a ser um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de Aristóteles a respeito da queda livre e do movimento dos projéteis. Em 1.592, passou a ocupar uma cátedra de matemáticas em Pádua, onde iniciou um período magnífico de sua vida científica. Ocupou-se de topografia, de diversas invenções mecânicas e arquitetura militar.

21- Racionalismo

Racionalismo:

O Racionalismo é uma corrente filosófica que atribui particular confiança à razão humana, ao passo que acredita que é dela que se obtém os conhecimentos. Saber de onde vinha o conhecimento era uma preocupação da Filosofia. A tentativa de responder a essa questão resulta no aparecimento de pelo menos duas correntes filosóficas:
Racionalismo, que do latim ratio significa "razão";
Empirismo, que do grego empeiria significa “experiência”.
A doutrina do racionalismo alega que tudo o que existe tem uma causa inteligível, ainda que essa causa não possa ser provada empiricamente. Ou seja, somente o pensamento por meio da razão é capaz de atingir a verdade absoluta.
O Racionalismo baseia-se no princípio de que a razão é a principal fonte de conhecimentos e que essa é inata aos humanos.

Assim, o raciocínio lógico seria construído através da dedução de ideias, tal como os conhecimentos de Matemática, por exemplo.

20- Erasmo de Roterdã

Erasmo de Roterdã:



Erasmo de Roterdã ou Desidério Erasmo (nome literário adotado por Geert Geerts – Roterdã ou Gouda, Holanda, 28 de outubro de 1466/7 ou 69; Basiléia, Suíça, 12 de julho de 1536) foi um humanista e filósofo holandês famoso pelo seu amplo conhecimento dos mais diversos assuntos ligados ao conhecimento humano, além de um dos maiores críticos do dogma católico romano e da imoralidade do clero. Filho ilegítimo de um padre, acabou por ordenar-se monge. Estudou na Holanda e França antes de viajar para a Inglaterra em 1498, onde estudou grego na Universidade de Oxford. Publica seu primeiro tratado teológico em 1503, o Manual do Cavaleiro Cristão, e logo depois parte para Veneza e Roma, para ser recebido pelo papa Júlio II. Em 1499 retorna à Inglaterra, e faz amizade com intelectuais locais, em especial Thomas More. É nesta época que escreve sua obra-prima, O Elogio da Loucura, que defendia a tolerância e a liberdade de pensamento e denunciava as ações da Igreja. Embora fosse clérigo e profundamente cristão, Erasmo de Roterdã ficará conhecido pela sua oposição ao domínio exercido pela Igreja sobre a educação, a cultura e a ciência. Era preciso muita ousadia para ir contra as instituições religiosas da época, que tinham um controle rígido sob vários aspectos da vida das pessoas.

19- Filosofia de Renascença

Filosofia de Renascença:


A cultura do período Renascentista se caracterizava por uma intensa apreciação dos indivíduos. Os pensadores se interessavam em aprender sobre as características únicas que distinguiam cada pessoa. Assim como os romanos, almejavam fama e sucesso. Como os gregos, acreditavam que seres humanos tinham a capacidade de realizar grandes feitos. Tais atitudes incentivaram um espirito de curiosidade e aventura entre os europeus.
Os homens e mulheres que constituíam a classe alta europeia eram os que mais desfrutava do espirito do Renascimento, pois tinham tempo e dinheiro para fazê-lo. O pensamento renascentista considerava que a pessoa ideal era aquela dotada de vários talentos e habilidades: Inteligência, cultura, criatividade, habilidades, atléticas, etc.

Como os antigos gregos e romanos, a classe alta italiana prestigiava as pessoas que beneficiavam a sociedade. Valorizava o estudo das Ciências Humanas e a aquisição de talentos considerados valiosos para líderes políticos e sociais, como o dom da oratória, boas maneiras e um estilo de escrita elegante. 

18- São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino:


São Tomás de Aquino, considerado o "Príncipe da Escolástica", foi um importante filósofo e padre italiano da Idade Média, intitulado Doutor da Igreja Católica, em 1567. Tomás de Aquino nasceu em 1225, em Aquino, uma comuna italiana, no Castelo de Roccasecca. Filho do Conde Landulf de Aquino, teve uma influente e apropriada educação; estudou na abadia de Roccasecca, no Mosteiro da Ordem de São Bento de Cassino. Mais tarde, ingressou na Universidade de Nápoles, na Cátedra “Artes Liberais”.
Com apenas 19 anos, em 1244, abandona o curso e decide seguir sua vocação religiosa tornando-se dominicano, ao ingressar na Ordem dos Dominicanos, no convento Saint Jacques, em Paris. Permaneceu alguns anos em Paris, cidade importante para seu desenvolvimento espiritual, intelectual e profissional.
Entretanto, foi na cidade de Colônia, na Alemanha, que Aquino escreve suas primeiras obras, sendo discípulo do bispo, filósofo e teólogo alemão Santo Alberto Magno (1206 d.C-1280 d.C.), conhecido como Alberto, o grande.

Mais tarde, em 1252, Tomás de Aquino retorna à Paris donde se gradua em Teologia e seguindo a carreira de professor. Ademais, ministrou aulas em Roma, Nápoles e outras cidades da Itália. Ficou conhecido como Doutor Angélico, cujo trabalho de vida esteve dedicado a fé, a esperança e a caridade constituindo assim, um pregador cristão da razão e da prudência.

17- Escolástica

Escolástica:


A Filosofia Escolástica ou simplesmente Escolástica, é uma das vertentes da filosofia medieval. Surgiu na Europa no século IX e permaneceu até o início da Renascimento, no século XVI. O maior representante da Escolástica foi o teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino conhecido como “Príncipe da Escolástica”.
Além de ser uma corrente filosófica, a Escolástica pode ser considerada um método de pensamento crítico que influenciou as áreas do conhecimento das Universidades Medievais. Nesse método de aprendizagem diversas disciplinas estavam inseridas no currículo, as quais estavam divididas em:
Trivium: gramática, retórica e dialética

Quadrivium: aritmética, geometria, astronomia e música.